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CETESB e Logística Reversa em São Paulo
No atual cenário ambiental, a preocupação com a gestão de resíduos se tornou uma prioridade para empresas e governos em todo o mundo. Em São Paulo, a CETESB desempenha um papel fundamental nesse contexto, supervisionando e orientando as práticas ambientais no estado.
Neste artigo, vamos explorar o importante papel da CETESB na gestão de resíduos, com foco especial na implementação da logística reversa na cidade de São Paulo. Além disso, vamos fornecer orientações e dicas práticas para as empresas que estão buscando se ajustar às exigências da PNRS e cumprir com suas responsabilidades ambientais, especialmente por meio da logística reversa de embalagens.
Pronto para fazer a diferença? Então vamos lá!
O papel da CETESB na gestão ambiental e na implementação da Logística Reversa em São Paulo
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) desempenha um papel fundamental na fiscalização e regulamentação das atividades das empresas no estado de São Paulo, garantindo que estas estejam em conformidade com as leis ambientais.
No contexto da gestão ambiental, a CETESB desempenha diversas atividades, tais como a emissão de licenças ambientais, o monitoramento da qualidade do ar, da água e do solo, a fiscalização de empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras, entre outras. Através dessas ações, a CETESB busca garantir que as atividades econômicas sejam realizadas de forma ambientalmente responsável, minimizando os impactos negativos sobre o meio ambiente e a saúde pública.
Um dos instrumentos importantes da política ambiental, no qual a CETESB tem grande atuação, é a implementação da Logística Reversa. Prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa consiste no retorno de produtos e embalagens pós-consumo ao ciclo produtivo ou à destinação ambientalmente adequada. Trata-se de uma ferramenta essencial para promover a economia circular e reduzir a geração de resíduos, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a mitigação dos impactos ambientais.
Muitas empresas, no entanto, não estão cientes das suas obrigações segundo a PNRS até serem notificadas pela CETESB. É comum que essas empresas busquem soluções de logística reversa após receberem autuações ou advertências do órgão ambiental.
Como funciona a logística reversa em São Paulo?
A logística reversa em São Paulo segue os princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada pela Lei Federal nº 12.305/2010. Essa legislação define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social que visa a garantir a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos, por meio do retorno dos produtos após o uso pelo consumidor ao setor empresarial, para reaproveitamento, reciclagem, tratamento ou disposição final.
Em São Paulo, a CETESB é o órgão responsável pela fiscalização e regulamentação das atividades relacionadas à logística reversa. O funcionamento desse sistema envolve diferentes atores e etapas, que podem variar de acordo com o tipo de produto e o setor em que ele é gerado. No entanto, de forma geral, o processo de logística reversa em São Paulo pode ser descrito da seguinte maneira:
Pontos de entrega voluntária (PEVs)
Os PEVs são estruturas financiadas por fabricantes ou importadores, instalados em shoppings ou centros comerciais e que permitem que o próprio consumidor realize o descarte responsável de diversos tipos de resíduos recicláveis, tais como embalagens pilhas, celulares, entre outros.
Quando um volume pré-estabelecido de resíduos é alcançado, os operadores de logística realizam a coleta nos PEVs, encaminhando os materiais para os processos de reciclagem.
Coleta seletiva
Realizada em condomínios, escolas, comércios e diversos locais por entidades de catadores, prefeituras ou empresas, a coleta seletiva abrange uma variedade de materiais que vão desde vidro, papel, plástico, entre outros.
O material coletado é enviado para as Centrais de Triagem, operadas por associações ou cooperativas de catadores.
Triagem
Na central de triagem os resíduos são separados, classificados e prensados para posterior comercialização com recicladores. Essas iniciativas promovem a redução de resíduos destinados a aterros sanitários e geram oportunidades de trabalho e renda para os catadores.
As empresas, por sua vez, recebem créditos de reciclagem, incentivando ainda mais a participação ativa na economia circular.
Quem precisa aderir a logística reversa em São Paulo?
Em São Paulo, a adesão à logística reversa é obrigatória para diversos setores e produtos. De acordo com essa legislação, estão sujeitos à logística reversa os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos que geram resíduos com potencial de impacto ambiental como:
Embalagens: Fabricantes e distribuidores de embalagens plásticas, metálicas, de vidro, papelão e outros materiais utilizados para acondicionar produtos estão sujeitos à logística reversa.
Produtos Eletroeletrônicos: Empresas que produzem, importam ou comercializam equipamentos eletroeletrônicos, como celulares, computadores, eletrodomésticos, entre outros, devem implementar sistemas de logística reversa para esses produtos.
Pneus: Fabricantes, importadores e distribuidores de pneus novos são responsáveis pela destinação adequada dos pneus inservíveis, garantindo sua coleta, transporte e destinação ambientalmente correta.
Óleos Lubrificantes: Empresas que produzem ou comercializam óleos lubrificantes automotivos são obrigadas a implementar sistemas de logística reversa para recolher e dar destinação final adequada a esses resíduos.
Medicamentos: Fabricantes, importadores e distribuidores de medicamentos devem promover a logística reversa de medicamentos vencidos, impróprios para consumo ou em desuso.
Como realizar a logística reversa de embalagens em São Paulo?
Se você é um fabricante, importador, distribuidor ou comerciante que distribui embalagens, é importante compreender suas responsabilidades legais em relação à logística reversa. De acordo com a PNRS, esses setores devem compensar 30% do total de resíduos gerados por seus produtos.
No entanto, isso não significa que você precise, sozinho, desenvolver e implementar um sistema completo de logística reversa para lidar com suas embalagens. Existem empresas especializadas, como o Grupo Muda, que oferecem serviços de logística reversa de embalagens, facilitando todo o processo para você.
O Grupo Muda é especialista em logística reversa de embalagens e há mais de 10 anos ajuda as empresas a cumprirem suas obrigações legais de forma eficiente e sustentável. Nossa equipe experiente cuida de todo o processo, desde a coleta até a destinação final dos resíduos, garantindo conformidade com as regulamentações ambientais, transparência no processo e impulsionando a economia circular.
Ao optar por nossos serviços, você pode ter a tranquilidade de saber que suas embalagens estão sendo gerenciadas de maneira responsável e ecologicamente correta. Além disso, cuidamos de todos os detalhes burocráticos, incluindo o envio dos documentos necessários para a CETESB, assegurando que sua empresa esteja regularizada de forma prática.
Ao final do processo, sua empresa recebe o Selo Muda Recicla, reconhecimento que atesta o compromisso ambiental da sua empresa e a participação ativa na promoção da sustentabilidade.
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